A pergunta “ Quem sou Eu? ” é feita em algum lugar naquele monumental livro antigo, A Yoga Vasistha. E, séculos mais tarde, foi muitas vezes adotado por São Francisco nas suas orações. Porém Sri Ramana Maharshi deu-lhe uma importância central em seus conselhos aos buscadores espirituais e aos praticantes de meditação.
Existe algo em cada homem que diz: “ Eu ”, é ele o corpo? Normalmente ele pensa que sim. Porém se ele pudesse estabelecer uma análise mais profunda, o homem iria descobrir que a consciência poderia transportá-lo para longe do corpo-pensamento e para dentro dela mesma. Ali, em sua própria existência pura, ele encontraria a resposta à sua pergunta, “ Quem sou Eu? ”
Seguir o “ Eu ”de volta à sua origem sagrada.
Se ele tentar perceber a mente através da qual ele percebe o mundo, ele estará praticando a mais breve e direta técnica de descobrir o Eu Superior. Este é o significado do que Ramana Maharshi ensinou: “Rastreie o ‘ Eu ’ até a sua fonte. ”
O tipo mais comum de meditação procura inicialmente escapar ao intelectualismo, enquanto que a meditação metafísica o usa desde o início. Mesmo que esta meditação seja analítica, ela não se limita à atividade cerebral; ela também conjuga o sentimento, uma vez que ela busca uma experiência bem como a compreensão. Portanto, no trabalho do “ Quem Sou Eu? ” a meditação metafísica mexe com a totalidade do ser e com toda a sua intensidade.
Quando você começa a buscar o Conhecedor, o qual está dentro de você, e separar-se do que é visto, que está tanto fora como dentro de você, você começa a passar da ilusão à realidade.