Perguntas e Respostas

Recomendamos o livro O Caminho Breve para a Iluminação, no capitulo 8 (Praticas para o Caminho Breve) você ira encontrar muitos exercícios. No capitulo 10 poderas compreender melhor o que e um Filosofo-Sabio.  Tambem no Capitulo 25 ( Mente do Mundo na mente individual ) no Volume I – Ideias em Perspectivas.

PB recomenda exercícios para o Caminho Longo e para o Caminho Breve, os primeiros se referem a purificação dos corpos, ou seja, físico, mental e emocional e os do Caminho Breve, incluem Afirmações Positivas que nos ajudam a afirmar o que somos – O Eu Superior.

“Finalmente, quando a união do eu com o Eu Superior for total e completa, certa parte da consciência do homem permanecerá imóvel no infinito, interminável na eternidade. Lá, naquela glória sagrada, ele estará preocupado com sua identidade divina, alegre e amorosamente atado a ela por um magnetismo irresistível.”

Nos Notebooks Volume 1 – Ideias em Perspectiva e Volume 3 – Praticas para a Busca você encontrara material sobre a noite escura da alma. A noite escura da alma e um processo que a pessoa passa antes de chegar a iluminação final, faz parte do Caminho.

“Para o homem que percorreu o caminho da devoção amorosa a Deus, e finalmente recebeu a recompensa de uma frequente, jubilosa e ardente comunhão interior com Ele, assim como para o homem que praticou o auto-recolfumento místico, e conseguiu com frequência estar consciente da presença do Eu Superior, pode ocorrer aos poucos ou subitamente uma mudança inesperada e desagradável. Deus parecerá afastar-se do devoto, e o Eu Superior do místico. As alegrias interiores desaparecerão gradualmente e terminarão. Embora essa experiência não tenha nada do terror ou da solidão e desamparo da “noite escura”, será comparável a esse período inesquecível. E, embora pareça um afastamento da Graça, a verdade oculta é que, na realidade, trata-se de uma concessão mais avançada e profunda da Graça. Pois o homem está sendo conduzido para o próximo estágio — que é rematar, equilibrar e completar o próprio desenvolvimento…”

No Volume I – Ideias em Perspectivas PB fala sobre o desenvolvimento necessário no Caminho, também, no Volume II – A Busca, capitulo 5 – Auto-desenvolvimento.

Nesse nosso processo do ser interior, temos muitos sinais, podendo eles serem negativos ou positivos, por exemplo, num certo momento de nossa vida poderemos nos sentir deprimidos, desencorajados ate mesmo perdidos, sentindo a vida não ter sentido, mesmo quando tudo parece estar muito bem externamente, isto poderia ser um sinal de nosso Eu Superior nos impulsionando para a Busca. Ou durante a Busca, experienciarmos os chamados Vislumbres, percepções rápidas e marcantes, de que existe uma realidade maior que nunca havíamos percebido.

Entrar nessa Busca não é uma questão agradável nem fácil. O aspirante tem de começar com a convicção de que é uma pessoa muito imperfeita e de que, antes de poder entrar em esferas espirituais, deve primeiro preparar-se para essa entrada trabalhando arduamente para separar-se dessas imperfeições. Antes de começar a Busca, ele gostava muito de si mesmo — agora descobre que se odeia muito. Antes de começai a Busca, tinha diferentes inimigos aqui e ali — agora tem um só inimigo, que é ele mesmo. Até então apoiava o ego identificando-se com ele doravante deve negar o ego, e tentar afirmar o eu mais elevado.

Recomendamos o livro O Caminho Breve para a Iluminação, capitulo 10 poderás compreender melhor o que e um Filosofo-Sabio.  Também no Capitulo 25 ( Mente do Mundo na mente individual ) no Volume I – Ideias em Perspectivas.

Em breve estaremos apresentando sobre esse tema no Canal.

“Os efeitos da iluminação incluem: um imperturbável desapego em relação aos bens exteriores, ao nível social, às honrarias e às pessoas; uma transbordante certeza a respeito da verdade; uma paz celestial, sem preocupações e acima de todas as desordens e vicissitudes; uma aceitação da justeza da situação universal, em que cada entidade e cada acontecimento desempenham o seu papel; e uma sinceridade impecável que diz o que pensa e pensa o que diz.”

PB escreveu sobre o karma nos livros – O que e karma e no capitulo 9  (do Nascimento ao Renascimento) do volume I – Ideias em Perspectivas, e volume 6 –Do Nascimento ao Renascimento.

Se estamos encarnados neste corpo, nesta vida e porque temos uma experiencia a viver e esta nos levara a melhor compreensão de quem realmente somos – O Eu Superior. PB explica essa pergunta na pagina 350 no Volume I – Ideias em Perspectivas.

Não e de fundamental importância no Caminho sabermos do nosso passado, mas compreendendo a lei do karma  nos ajuda a viver de forma correta e aceirtar o sofrimento que a vida nos tras, criando melhores condiçoes para uma vida futura.

“Não há nenhuma necessidade, para ninguém, de procurar saber quais foram suas encarnações anteriores. Se as recordações vierem, representam algo anormal. A natureza não deseja que sejamos estorvados no presente pela recordação do passado, quando o próprio passado se estende por tão longo tempo. Você não deve, portanto, preocupar-se acerca das encarnações anteriores, mas concentrar-se totalmente na atual, de fornia a tomá-la tão valiosa quanto possível.”

Olá, obrigado pela sua pergunta. PB, juntamente com muitos outros professores, fizeram ‘previsões apocalípticas’, mas em geral, não dão datas, e também nos dizem que se isso acontecerá ou não depende da humanidade e da sua vontade de mudar. Então, teoricamente, se houvesse uma mudança no comportamento dos seres humanos, então esta crise poderia ser evitada. É claro que, olhando para a realidade da situação mundial, não nos sentimos optimistas. Por esta razão, é importante preparar-nos mental e emocionalmente para a possibilidade de uma crise extrema, mas fazê-lo – tanto quanto possível – num estado de calma e alinhamento com o nosso eu superior. Para sua informação, o livro de PB ‘A Crise Espiritual do Homem’ e também as seções dos Cadernos intituladas ‘Experiência Humana’ e ‘A Crise Mundial’ abordam este tema em detalhes. Esperamos que esta resposta tenha sido útil de alguma forma. Micha-El e Gran

Platão disse que todo conhecimento espiritual é ‘reminiscência’ – ou seja, já está dentro de nós e precisa ser descoberto. Psicologicamente, a questão pode ser abordada apontando que existe um inconsciente, ou seja, nossa espiritualidade é inconsciente para nós e precisa ser conscientizada. Obrigado pela pergunta.

Temos grande respeito por Eckhart Tolle e já o vimos falar diversas vezes e o achamos inspirador. Seu trabalho e ensinamentos são consistentes com o PB, focando em um aspecto importante do ensino que também faz parte do conceito de Filosofia do PB. Gran e Micha-El

Era um prédio de apartamentos no alto da colina do centro de Vevey, na periferia da cidade. Acho que se chamava ‘Oasis’. PB mudou-se a cada dois ou três anos durante suas últimas décadas e morou em muitos lugares na área de Montreux-Vevey. Aquele a que me refiro foi sua última residência.

Neste vídeo sobre os sensitivos, comenta-se que, quando a luz da alma entra na personalidade do ego, ela é distorcida. Isso é semelhante quando a luz do Sol passa por uma janela suja. Quando a janela está limpa, a luz ‘flui’ sem distorção. Esta é a situação da pessoa iluminada, a luz ‘flui’ pelo ego sem distorção. Precisa-se trabalhar a personalidade, o ego, para a luz da alma fluir através do ser e refletir no mundo.

Esta é uma boa pergunta para a qual não sabemos a resposta. Em geral, Paul Brunton não entrou em detalhes como este. Trigueirinho dá uma dica quando diz que os egípcios se referiam a Sirius como o deus “Sothis”. E sabemos que os platônicos disseram que os planetas e as estrelas eram ‘os corpos dos deuses’, então isso nos leva a supor que Sirius representa ou é a habitação de uma “Hierarquia” – mas mais do que isso não sabemos.

Obrigado por esta pergunta maravilhosa: Qual é a diferença entre um insight e um vislumbre? Eles são os mesmos? Veja este trecho no minuto 4:32 onde falamos sobre insight e vislumbre.  https://www.youtube.com/watch?v=b0fiah0o7uQ&t=6s

Os dois termos se sobrepõem, então às vezes podem se referir à mesma experiência e às vezes não. Um “vislumbre” é um termo que PB utiliza para descrever uma experiência temporária do sagrado, uma ruptura na nossa personalidade quotidiana do nosso eu superior. O termo ‘insight’ é usado de diferentes maneiras. Pode ser usado no sentido comum de um lampejo de compreensão mais profunda de algo, por exemplo, uma revelação do nosso passado, ou das nossas motivações para um comportamento, ou algo externo. Assim, poderíamos ter um insight que também é um vislumbre. Isso também pode ser chamado de intuição.

PB também utiliza o termo insight num sentido técnico – para a forma como uma pessoa iluminada percebe a realidade. Como seres humanos normais, temos diferentes modos de percepção – pensamento, sentimento, sensação, etc., que são todos parciais. Numa pessoa iluminada, tudo isto está fundido num único órgão que PB chama de insight e que ele descreve da seguinte forma:” “A filosofia procura não só saber o que há de melhor na vida, mas também amar a vida. Ela quer sentir e também pensar. A verdade, estando acima das formas comuns dessas funções, só pode ser apreendida por uma função superior que as inclui, funde e transcende ao mesmo tempo – o insight.

Na vida humana, no seu atual estágio de desenvolvimento, a atividade mais próxima desta é a atividade da intuição. A partir de suas visitas incomuns e pouco frequentes, podemos reunir alguns ecos fracos do que é esse insight maravilhoso.” A “intuição” perdeu seu valor original para mim. Procurei um melhor e o encontrei no “insight”. Atribuí esse termo à mais elevada faculdade de conhecimento dos sábios e, assim, fui capaz de tratar o termo “intuição” como algo inferior, que às vezes era surpreendentemente correto, mas não raramente irremediavelmente errado em sua orientação, relatórios ou premonição. Esforcei-me ainda para afirmar o que os antigos sábios asiáticos haviam afirmado há muito tempo, que era possível desenvolver uma faculdade de percepção direta da natureza do Eu Superior, da realidade suprema do universo, que este era o tipo mais elevado de intuição possível. ao homem, e que não se preocupava com revelações menores, como dar o nome de um cavalo que provavelmente venceria a corrida de amanhã, uma revelação que o tipo de intuição de que tanto ouvimos falar às vezes é capaz de fazer.

Então, obrigado novamente por esta pergunta atenciosa – estamos felizes em saber que o YouTube está servindo a um propósito útil.

Paul Brunton e a estrela Sirius. Numa publicação recente, Robert Larson contou uma história em que PB apontou para a estrela Sirius e afirmou que era a sua “casa”. PB diz muito pouco sobre este assunto. Nos Cadernos, ele também afirma que é de Sirius, e que sente ‘saudades’ ao olhar para a estrela. Em outro lugar, ele diz: “Troquei uma existência tranquila por uma existência problemática”. Entre as diferentes tradições espirituais podemos encontrar informações mais detalhadas sobre este tema. Esses ensinamentos baseiam-se na compreensão de que existem diferentes níveis de realidade, ou estados de consciência, e que as estrelas representam os corpos físicos desses estados mais elevados de consciência, nos quais existem seres mais evoluídos. Nos ensinamentos esotéricos, Sirius é o ponto focal através do qual a sabedoria e a inteligência superiores entram na Terra, e acredita-se que ao longo da história seres mais evoluídos vieram de Sirius para a Terra para oferecer ensinamentos e orientação espiritual. Assim, estaria de acordo com estes ensinamentos aceitar que PB poderia ter “vindo” da estrela Sirius. A esse respeito, o escritor espiritual brasileiro José Trigueirinho Netto (ele próprio aluno de Paul Brunton) disse: “.… para que um ser humano supere a influência do círculo zodiacal e se liberte da esfera terrestre da vida, a consciência humana precisa entrar em contato com impulsos vindos de fontes cósmicas imateriais… (e) apenas a energia irradiada por um Adepto pode proporcionar esse contato zodiacal… foi com esse propósito que PB, ele próprio um Adepto e membro da Fraternidade de Sirius, encarnou na Terra. Imensuráveis são as consequências benéficas da presença de um Adepto como PB em nosso planeta. A energia irradiada por ele é alimento do fogo da vida verdadeira.” No seu livro “Glossário Esotérico” Trigueirinho diz-nos o seguinte sobre Sírius: “As emanações de Sírius influenciam o processo iniciático deste planeta e deste sistema solar… tem uma influência marcante no desenvolvimento espiritual da humanidade… em todas as épocas vêm de Sirius impulsos que elevam e orientam aqueles que observam as leis da evolução”. Esperamos que esta informação esclareça o que de outra forma poderia ser um misterioso comentário de PB.

Obrigado pelo seu comentário. Achamos que você descreveu corretamente um dilema essencial, que é o de que enquanto estivermos no “Caminho Curto” e não realizados ou iluminados, vivemos num mundo de dualidade – mesmo quando assumimos a posição de “testemunha”. É por isso que PB descreve estes exercícios como “Como se”. Mas o que acrescentaríamos é que se fizermos estes exercícios, mesmo que neste momento a Consciência Pura pareça “inútil” e “não pague por nada”, então estaremos a criar dentro de nós as condições para o que PB chama de um “vislumbre” e uma descida do Eu Superior. Além disso, descobrimos pessoalmente que estes exercícios nos permitem desenvolver uma neutralidade e impessoalidade que nos permite ser menos reativos emocionalmente às situações da nossa vida e nos ajuda a ser uma pessoa melhor. Portanto, descobrimos que existe uma “recompensa”.

Obrigado por suas amáveis palavras. É gratificante saber que o canal do YouTube está oferecendo a você e a outras pessoas um importante ‘alimento espiritual’. Você já deve saber, mas se não, todos os 16 volumes dos Cadernos de Paul Brunton foram publicados na Índia. Os Cadernos oferecem suas reflexões mais maduras e sua síntese dos ensinamentos orientais e ocidentais e a maior parte do material foi escrita após sua realização final. Consideramos este material muito poderoso e relevante para nossas próprias buscas espirituais.

obrigado por seus comentários e feedback. No que escreveu, você captou a abordagem de PB em “experiências” e a importância de as colocar no contexto correto e de não as interpretar mal. E como você diz, o perigo da “presunção” é grande. Por outro lado, são importantes ‘experiências’ ou vislumbres, complementados pela compreensão e discernimento, um equilíbrio delicado a alcançar.

Se você ainda não viu, o volume dos Cadernos intitulado “Sensitivos: Os Perigos e a Dinâmica do Misticismo” trata deste tema detalhadamente.

Esta é uma boa pergunta sobre a qual nós mesmos nos perguntamos.

Além do fato de PB e Yogananda visitarem Ramana Maharishi ao mesmo tempo, não temos qualquer informação sobre um possível contacto entre eles ou o que PB possa ter pensado sobre Yogananda e o seu trabalho.

Há algumas menções sobre Yogananda nos Cadernos, mas apenas no contexto de outras questões e não na forma de qualquer comentário sobre Yogananda ou seus ensinamentos.

Poderíamos acrescentar o seguinte comentário. Sabemos que, com o tempo, PB sentiu que precisava distanciar-se da Índia e dos ensinamentos hindus porque sentiu que era necessário que o “Ocidente trabalhasse a sua própria salvação” e desenvolvesse uma síntese dos ensinamentos orientais e ocidentais adequada a uma Temperamento ocidental. Portanto, é possível que ele sentisse que o trabalho de Yogananda, que era principalmente uma adaptação dos ensinamentos espirituais hindus, não era o que era necessário aqui. Mas este comentário é apenas especulativo.

Obrigado novamente por acompanhar o You-Tube e por seus comentários e observações.

Micha-El and Gran